Da origem do universo à conquista das galáxias pelo homem, diversas ações serão apresentadas das 14h30 às 17h na Unidade Educacional Pastor Joaquim Rodrigues (Náutica 3)
Pais de alunos que estudam na Unidade Educacional Pastor Joaquim Rodrigues (Av. João Francisco Bensdorp, 301 – bairro Náutica 3) terão a oportunidade de conferir na prática a mesma experiência vivida pelos filhos na escola no decorrer do ano letivo. Na tarde de quinta-feira (23), os responsáveis vão poder lançar minifoguetes com propulsão a água e ar, construídos pelos próprios estudantes, com materiais reciclados, principalmente garrafas PET.
Esta será apenas uma das atrações da Feira de Ciências, Arte e Tecnologia, preparada pelas turmas dos anos finais do ensino fundamental, explorando um universo de conhecimento, desde o Big Bang até a conquista do homem no espaço.
Produções temáticas sobre a origem do mundo serão detalhadas pelo 6º ano. Já os princípios da elétrica e eletrônica resultaram em robôs montados por alunos de 7º ano, que vão contar todo o processo de construção. O estudo do sistema digestório vai ser detalhado pelas turmas do 8º, enquanto a galera do 9º preparou um show de química, entre outras tantas ações que mobilizaram estudantes e professores de todas as disciplinas que atuam na escola.
A programação inclui, ainda, exposição de artes, peça teatral do projeto Ecoviver, apresentação do mascote da Gincana Verde – Programa Meio Ambiente nas Escolas (PMANE). A proposta destaca que “crianças e adolescentes estão imersos em um mundo repleto de informações e novidades científicas e tecnológicas que refletem dentro do ambiente escolar”, sendo que a contextualização dos conhecimentos reflete em aprendizagens mais significativas. “A utilização das feiras de ciências dentro do âmbito escolar, torna-se um mecanismo para estimular a iniciação científica. Isso impacta na busca de ferramentas que possibilitem novos atributos ao processo de ensino-aprendizagem”, apontou a docente de ciências, Eliana Isidoro, que desenvolveu projetos de sua área em conjunto com a professora Aline Durães Silva. Segundo Eliana, “a escola, por ter um papel fundamental na formação de seus educandos, deve ser uma das maiores incentivadoras do desenvolvimento científico, tecnológico e artístico, mediando atividades e projetos que proporcionem aos alunos terem o contato com essas áreas, pois, ensinar ciências é ensinar a ler o mundo”, completou a professora, que realizou estratégias diferenciadas no decorrer do semestre, como provas de passa ou repassa, montagem de circuito elétrico com papel alumínio, experiências químicas, montagem de máquinas simples utilizando princípios da física, entre outras.
Olimpíada Brasileira de Astronomia – Também durante a Feira, haverá a entrega dos certificados e medalhas aos ganhadores da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Cinco alunos da unidade foram contemplados com o ouro, enquanto 12 receberam a prata.
BNCC – A ideia de um evento interdisciplinar na UE vai ao encontro das competências presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de ciências da natureza como empreendimento humano, visando tanto o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico; compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de fato a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho.
Por – Renato Pirauá
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