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Alunos de escola da Náutica 3 apresentam experiências em Feira de Ciências

Da origem do universo à conquista das galáxias pelo homem, diversas ações foram expostas na quinta-feira (23), na Unidade Educacional Pastor Joaquim Rodrigues

A Unidade Educacional Pastor Joaquim Rodrigues (Náutica 3) abriu as portas à comunidade escolar nesta quinta-feira (23) para a Feira de Ciências, Arte e Tecnologia, onde os alunos apresentaram todos os conhecimentos concretizados em forma de projetos desenvolvidos no decorrer do ano letivo. “Este é o resultado do trabalho realizado pelas professoras de ciências Aline Durães e Eliana Isidoro no fundamental 2, com apoio de demais docentes, envolvimento dos alunos e apoio total dos pais. A adesão foi de cem por cento e o sucesso é visível”, sintetizou o coordenador pedagógico, Cid Pereira Maia.

Produções temáticas sobre a origem do mundo foram detalhadas pelo 6º ano, enquanto os princípios da elétrica e eletrônica resultaram em robôs montados por alunos de 7º ano, que explicaram aos visitantes todo o processo de construção. O estudo do sistema digestório foi detalhado pelas turmas do 8º, e a galera do 9º preparou um show de química, entre outras tantas ações que mobilizaram estudantes e professores de todas as disciplinas que atuam na escola.

A programação incluiu, ainda, a peça teatral do projeto Ecoviver, apresentada pelos alunos. “Nossa parceria com São Vicente completou 19 anos, com projetos que tratam de assuntos como sustentabilidade, segurança viária e a comunicação não violenta. As professoras envolvidas estão de parabéns”, apontou Patrícia Queiroz, há 13 anos à frente do Ecoviver. 

Outra atração foi o concurso da Gincana Verde – Programa Meio Ambiente nas Escolas (PMANE), que definiu o mascote da unidade: uma sorridente estrela do mar. “Sorteamos hoje uma sanduicheira elétrica entre os alunos envolvidos na campanha que resultou na coleta de óleo de cozinha”, disse a educadora do PMANE, Lais Bussmeyer, esclarecendo que o óleo coletado é transformado em biodiesel. “Trata-se de uma substância que pode poluir águas, o solo o ar… Nos rios, por exemplo, o óleo cria uma camada sobre a água que impede a passagem de luz e interfere na vida marinha. São muitas consequências”.

Família – Thamirys Francisco Santos, 34 anos, mãe da Lavinia do 6º ano, elogiou a Feira. “Muito boa iniciativa. É um momento em que os alunos interagem com os pais, que nem sempre têm tempo de acompanhar o dia a dia do filho. A escola está de parabéns”, ressaltou Thamirys, revelando que também foi aluna do Pastor Joaquim. “É muito legal, como ex-estudante, essa experiência de ver minha filha interagindo tão bem com a escola onde estudei”.

Mãe da estudante Bruna, Danielle da Silva Vallone também aprovou a ação.  “Gostei muito das experiências. Tudo bem diferenciado”, comentou. Patrícia de Paula Paixão, 35 anos, acompanhou o filho Brenno Luiz e, ainda, participou do lançamento de um foguete construído pelos estudantes. “Sensacional! É de ações assim que nossos filhos precisam, porque incentiva o estudo. A escola está de parabéns. Tenho o maior orgulho do lugar que o meu filho estuda. Que venham mais eventos”.

A aluna do 6º ano, Luanny Luz ajudou a demonstrar a origem do universo. “Inflamos um balão de gás até explodir e sair partículas de dentro, como aconteceu com o Big Bang”. Já Luíza Peres, do 6º D, expôs o sistema nervoso, com uma maquete de neurônio, feita de biscuit e microlâmpadas de led. “Foi muito legal conhecer como nosso cérebro funciona”. 

A professora Aline Durães destacou que “foi um grande desafio reunir os alunos e definir o que iriam fazer no evento. Eles são os grandes protagonistas juvenis e estão de parabéns”. 

Diretora da UE, Débora Cristine Schlicht, explanou que “a escola tem que ser assim, sempre em movimento, com aprendizado na prática. Os alunos precisam experienciar. Eles adoraram, os pais também aprovaram e é sempre um prazer receber a família. Estamos de portas abertas”.

A assessora pedagógica Vandilma Galindo enalteceu o envolvimento dos alunos. “É muito bonito observar como eles se engajam na explicação. Trata-se de um momento onde são concretizadas as habilidades desenvolvidas durante o  ano, comunicando tudo o que aprenderam, com muita alegria”. 

OBA – Outro momento da Feira de Ciências foi a entrega dos certificados e medalhas aos ganhadores da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Cinco alunos da unidade foram contemplados com o ouro, enquanto 12 receberam a prata.

“A escola, por ter um papel fundamental na formação de seus educandos, deve ser uma das maiores incentivadoras do desenvolvimento científico, tecnológico e artístico, mediando atividades e projetos que proporcionem aos alunos terem o contato com essas áreas, pois, ensinar ciências é ensinar a ler o mundo”, detalhou a professora Eliana Isidoro, que promoveu estratégias diferenciadas no decorrer do semestre, como provas de passa ou repassa, montagem de circuito elétrico com papel alumínio, experiências químicas, montagem de máquinas simples utilizando princípios da física, entre outras.

BNCC – A ideia de um evento interdisciplinar na UE vai ao encontro das competências presentes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de ciências da natureza como empreendimento humano, visando tanto o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico; compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de fato a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho.

Texto – Renato Pirauá

Fotos – Cynthia Rocha

Fonte: https://www.saovicente.sp.gov.br/alunos-de-escola-da-nautica-3-apresentam-experiencias-em-feira-de-ciencias

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