A redução de 60% no valor do óleo vegetal no último ano, conforme anunciado pelo Governo Federal, teve impactos significativos em diversos setores, incluindo o da reciclagem do óleo de cozinha. O Programa Meio Ambiente nas Escolas não está imune a essas oscilações do mercado e precisará fazer ajustes no valor que paga pelo óleo coletado junto às escolas.
Entenda:
A deflação é um fenômeno econômico caracterizado pela queda generalizada e contínua de preços de bens e serviços. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), em junho deste ano, pela primeira vez desde 2010, a difusão do IPA-Alimentos, que mede os preços no atacado, apresentou uma proporção de itens com aumentos de preços abaixo de 30%, atingindo 28,21%. Isso significa que mais de 70% dos alimentos vendidos no atacado tiveram queda ou estabilidade nos preços.
A queda no preço do óleo vegetal está alinhada com a deflação no setor de alimentos, refletindo a atual situação econômica do país. O PMANE, comprometido em incentivar a coleta de óleo de cozinha usado, busca manter sua relevância e impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade. Para isso, será necessário fazer ajustes no valor que paga pelo óleo coletado.
“A nossa política foi de tentar não reduzir. Mas o preço do óleo depende de uma questão externa, é um valor de mercado que é bem volátil. Nós sempre tentamos manter um preço médio, que a gente sabe que é justo e que não precisa ser reduzido caso o valor caia. Mas ele tem caído gradativamente. Nós seguramos por um tempo e agora, infelizmente, vamos precisar se adequar a essa realidade” explica Leonardo Giardini, coordenador do programa.
Nosso compromisso com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente continua firme. Seguimos com o trabalho de educação ambiental nas escolas, paralelo à coleta de óleo, que segue sendo fundamental para uma prática sustentável no espaço em que vivemos.
0 comentários